Monday, July 17, 2006

Olá Colegas!
Pra fechar o semestre deixo esta letra dessa bela canção, caçador de mim, a qual as meninas fazem refeência no post abaixo. Desejo a todos e todas grades descobertas no segundo semestre, bem como no restante da vida. Espero que este espaço possa continuar sendo nosso local de discussões virtuais. Grande abrço!
Kelly
Caçador de Mim.

Composição: Luiz Carlos Sá - Sérgio Magrão


Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções, entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu caçador de mim

Nada a temer, senão o correr da luta
Nada a fazer, senão esquecer o medo
Abrir o peito à força numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura


Longe se vai, sonhando demais
mas onde se chega assim?
Vou descobrir,
O que me faz sentir
Eu caçador de mim.

Friday, June 30, 2006

Construção da identidade do pedagogo

Quando nos propusemos a fazer esta interlocução entre Universidade e Escola, não tínhamos muita clareza do que encontrariamos, ou do que exatamente buscávamos lá. Após várias observações e discussões, nós resunimos nossa experiência e nossa busca no seguinte título da música de Milton Nascimento "Caçador de mim".
Somos pedagogas(os) em formação buscando a nós mesmas(os), a nossa identidade. Vivenciar esta experência na escola "X" da forma que vivenciamos nos proporcionou clareza de algumas relações e dúvidas e questinamentos sobre outras, já que o espaço escolar é um espaço coletivo, do conflito, da diversidade e da construção. Por ser este espaço multifacetado foi possível perceber que a construção da identidade do(a) pedagogo(a) é um processo permanente dentro da escola e muitas vezes perpassado pelo imaginário do coletivo e/ou por questões complexas e cheias de incertezas.
A identidade do(a) pedagogo(a) como professor(a) ficou clara para nós na experiência que tivemos com a professora que acompanhamos. Uma professora apaixonada pela profissão, consciente das posturas teóricas, éticas e pedagógicas que assume e que constrói sua identidade todo dia na sua prática educativa.
Já a identidade do(a) pedagogo(a) fora de sala de aula passa por um discursso coletivo confuso e complexo que não possibilita sua construção e identificação. Isso fica claro no discurso de um professor de biologia que, apesar de descrever a identidade do(a) pedagogo(a), não sabia que uma das suas colegas de trabalho, que desenvolvia justamente o trabalho que ele havia descrito, era pedagoga. Esta questão é para além deste professor de biologia, ela é um imaginário coletivo que não permite, muitas vezes, reconhecer este profissional dentro da escola fora da sala de aula.
Este imaginário perpassa também pelo(a) próprio(a) pedagogo(a), que é responsável por sua própria construção de identidade, e muitas vezes deixa-se conduzir pela construção de indentidade do imaginário coletivo.


Afinal, que identidade de pegadogos(as) queremos construir?

Simone e Mirtes Turma:V

Thursday, June 29, 2006

Primeiro contato: muito interessante.

Caros colegas,
Tomei a liberdade de publicar um comentário feito pela professora Mércia de Oliveira Portela Castro da escola "X". Seria uma resposta a uma pregunta colocada pelas alunas Lídia e Paula Costa da turma V, mas se desdobra em um verdadeiro diálogo(professores e futuros professores) sobre a prática docente, que vale a pena ser lida.
Um abraço,
kelly


Aos futuros educadores da FaE

Farei aqui um único comentário em resposta a uma pergunta feita em um dos depoimentos dos estagiários que, com muito prazer, recebemos em nossa escola.

“Como trazer sentido num ensino que não faz sentido a muitos alunos de escolas públicas?”
Para mim a pergunta correta seria:
“Como trazer sentido à importância do ensino e da vida de crianças em um país que lhes tira todos os sonhos de um futuro melhor?”
Há 28 anos atrás, quando iniciei minha carreira de educadora, eu sempre ouvia a célebre frase dita pelas grandes autoridades da época: “As crianças são o futuro do país.”Eu acreditava e acredito ainda neste sonho. Mas, quando hoje, pergunto para uma criança qual é o seu sonho para o futuro, ela me responde: “_ Nada, professora!”

Nesses 28 anos de carreira, vi muitas coisas acontecerem. O homem pisar na Lua, a invenção do micro-ondas, do freezer, do computador, da tv em cores ... O mundo evoluiu muito, mas a escola ficou ali, parada, presa dentro de seus muros como se lá fora nada estivesse acontecendo. A escola era apenas um lugar onde o aluno ia para aprender a ler, escrever e saber as quatro operações matemáticas. Pouco a pouco, nós, professores fomos tentando sair para fora desse muro, buscando a ajuda dos nossos governantes e de toda a sociedade para formar não só robozinhos que decoravam operações, datas, estados e suas capitais, nome do presidente da república. Queríamos formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Aí, viramos subversivos, fomos chamados de irresponsáveis e colocaram a culpa de todos os problemas sociais nas escolas que não educam bem as crianças.Nossas crianças não têm mais ídolos, não há mais respeito com o outro, a gentileza é chamada de “babaquice”, palavrões são tão comuns que já não nos assustam mais e estudar para quê, se a televisão traz muito mais prazer do que uma sala de aula? Hoje, vivemos no mundo onde o TER superou o SER. O aluno bom da escola é aquele que enfrenta o professor física e moralmente, que não respeita seus pais e nem mesmo a polícia. Quem serão os culpados por essa falta de sonho em nossas crianças? Nós, os professores que ficamos elaborando projetos e mais projetos incansavelmente, para conseguirmos pelo menos um minuto que seja da atenção de nossos alunos, que saímos de uma escola para outra, trabalhando às vezes em três turnos, buscando formas de participarmos de cursos de pós-graduação e outros? Serão os políticos que de forma vergonhosa governam e roubam nosso país e assim nosso esforço e trabalho na busca do progresso da nossa nação e a esperança de termos uma vida mais digna? Será a mídia que mostra que a pobreza nas novelas não é igual à pobreza das periferias? Ou o atendimento médico que não trata a todos como seres humanos iguais e que têm os mesmos direitos? Ou será que o problema esteja na família onde pai e mãe estão ausentes do cotidiano de seus filhos, pois precisam trabalhar para sobreviver e a criança é obrigada a amadurecer antes do tempo sem acompanhamento de seus pais? E porque ficamos assustados quando vemos alunos que estão na 8ª série e não aprenderam a ler, escrever, somar, dividir, etc? Eles também existiam há muitos e muitos anos atrás. A diferença é que, por terem dificuldades de aprendizagem e a escola oferecer apenas um método de ensino, esses evadiam-se porque se sentiam humilhados quando chamados de “Repetentes”. É fácil encontrá-los por aí. São os analfabetos de hoje e, para nossa alegria, alguns deles se matriculam em cursos oferecidos para adultos. A diferença entre o ontem e o hoje é que os alunos que hoje têm dificuldades de aprendizagem continuam na escola e nós, professores buscamos auxiliá-los em salas com até mais de 35 alunos. Queremos todas as crianças nas escolas, queremos um ensino de qualidade, queremos ensinar e aprender com eles, queremos ser valorizados e principalmente, queremos que eles tenham “sonhos”, porque são os sonhos que nos dão força para enfrentar esse mundo onde a violência, a insegurança, a fome já batem em nossas portas.

Que venham os estudantes das universidades observar e participar do cotidiano das nossas escolas para que no futuro não se iludam como muitos de nós que começamos nosso trabalho cheios de idealismos e sonhos, como uma viagem maravilhosa num Titanic, mas que de repente nos deparamos com um iceberg político-social e aí, salve-se quem puder. Nós, os sobreviventes, ainda ficamos tapando os buracos imensos que os governantes e a sociedade fingem não ver , para que o navio da educação não afunde.

Quero parabenizar os estudantes dessa conceituada faculdade que tiveram a coragem de vivenciar a realidade da educação e esperamos que futuramente nos ajudem a manter nosso navio ainda flutuando por mares mais calmos.

Um Abraço,Professora Mércia de Oliveira Portela Castro

Monday, June 26, 2006

a importancia de refletir sobre a realidade que conhecemos

olá
com que alegria lemos aqui os comentários e posts!

Bem, pessoal, penso que é muito importante frisar algo muito sério sobre nós, as escolas, sociedade, etc.

Vivemos numa sociedade plurifaceta, entao, nenhum de nós pode ter a ilusão de que nossos julgamentos e valores são universais. Isto significa abrir-se para saber quais são os valores do outro. Muitos de vcs relatam que a experiencia na escola foi sua 1a. experiencia com uma escola municipal da rede publica e de periferia.

Pois entao, conheçam mais escolas, procurem, visitem, comparem.

Conversem com coelgas professores, perguntem...

A rede não é unica, tem muitas escolas com muitas historias, algumas iguais, algumas diferentes, etc.

A escola que conhecemos tem um trabalho muito bacana; um espaço bacana, uma equipe bacana.

Talvez vcs avaliem que esteja longe do ideal, mas ideal é assim mesmo, é uma coisa que nao existe, está sempre por se fazer, não é mesmo?

um abraço
carmem

Saturday, June 24, 2006

Nossa experiência

Achei que a experiência de visitar uma escola municipal durante este primeiro semestre foi muito enriquecedora para nossa formação. O que mais me espantou foi o fato de ver, na prática, alunos de 5ª que ainda nao dominavam a leitura e a escrita e as operações matemáticas. Para minha grande satisfação, a professora dessa turma mostrou-se voltada para a realidade dos alunos. Suas aulas são baseado na alfabetização e no domínio das operações. Acho que essa iniciativa da parte dela foi muito importante, pois ao invés de " empurrar com a barriga", ela procurou suprir as necessidades dos alunos. A maioria das aulas que assistimos eram de matemática. Em contradição ao nosso senso comum, eles adoram matemática e detestam português. Quando começamos a observação, eles estavam terminando as operações de adição e subtração, e na última estavam trabalhando multiplicação e divisão. A nossa experiência foi esta. A professoranos recebeu muito bem na sala de aula e procurava sempre nos informar sobre a situção de cada aluno e sobre as atividades que desenvolvia.
Luiza e Manoela

Friday, June 23, 2006

INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

Primeiramente, iremos esboçar o ambiente da sala de aula onde ficamos durante a Prática Educativa III, e discorrer, principalmente, pela interação entre professor e aluno, aspecto esse que mais nos marcou. Esta interação, inclusive, foi tema de nosso painel.
É necessário destacar, que essa interação professor/aluno se constitui em uma relação extremamente complexa, que envolve interesses e intenções nem sempre explicitados e que essa análise se constitui apenas em uma impressão captada do real.
A turma observada possui 33 crianças de 9 a 10 anos que expõem suas idéias de forma espontânea e expressam seus sentimentos e perguntas com grande liberdade dada pela professora. E esta atua como orientadora das ações pedagógicas dentro do universo dos alunos, e é quem sempre procura a integração através da amizade.
Nessa turma, é evidente que a professora não se coloca como detentora de todo saber, permitindo que as crianças formulem hipóteses e descubram por si mesmas a solução das questões colocadas. Essa relação caracteriza-se como uma interação de empatia, pois a professora ouve, estimula a criatividade e brinca com os alunos. O aprendizado, afinal, não é apenas a aquisição de conteúdos simplesmente repassados pelo professor, tudo é um processo de construção e reconstrução. Os sujeitos ensinam ao mesmo tempo em que aprendem e aprendem ao mesmo tempo em que ensinam.
É necessário destacar também, que nem sempre o aluno se apresenta disposto a aprender, encarando a educação como mera obrigação. Surge aí uma importante atuação do professor, que é despertar a curiosidade do aluno sobre o “aprender”, considerando que cada criança traz consigo conhecimentos adquiridos com a vida.
Percebemos que a influência do professor em sala de aula ocorre principalmente por sua atitude frente aos alunos, que é em parte determinada pela carga teórica que ele traz. Pois, como explica Paulo Freire (1996), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”. Portanto, é também através de atitudes, expressão do corpo, que alunos e professores se interagem, construindo conhecimentos numa via de mão dupla.

SIRLENE E PRISCILA

Bibliografia:
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

23/06- Dialogos entre FaE-UFMG e Escola

Possibilidade de diálogos permanentes...


Hoje aconteceu na Faculdade de Educação da UFMG o seminários da Prática Educativa III.

Foi um momento extremamente rico e interessante. Rico pelo nível das discussões e apontamentos, e interessante por ter sido um momento de compartilhamento de diferentes leituras sobre um mesmo espaço.

Várias questãoes foram levantadas e discutidas durante o seminário como a indiciplina, o papel do observador na prática, do estagiário, enturmação, etc. Uma questão que apareceu em diferentes falas e momentos foi a do tempo.

Não farei um resumo, como de costume, pois acredito que aqueles que falaram queiram expor seus pontos de vista aqui. Tomara que o façam!

A idéia da parceria, Universidade-Escola, se firmar foi aventada, mas precisa ser amadurecida através de mais dialogos, que certamente ocorreram.

Deixo algumas fotos dos momentos deste seminário.
Um abraço!
kelly

Confraternização!!

Alunos/as e professores/as



Prof.:Silvestre; Aluno: Demerson; Prfa: Adla)
Professores:Silvestre, Geraldo, Eduardo, Rosilene; aluno: Demerson)

Prática exemplar

Prática exemplar


A oportunidade de ter cursado a disciplina de Prática Educativa III foi muito marcante, enriquecedora e produtiva para mim, por ter me chocado com a realidade da escola pública, pois saber de sua dura realidade quando há um distanciamento é bem diferente de encará-la de perto, ver a teoria ser comprovada e; principalmente, devido ao fato de ter podido conhecer e acompanhar o trabalho desenvolvido pela professora que meu grupo observou.
Essa professora dá aulas de todas as disciplinas para a sua turma, que é composta por cerca de 20 crianças que tem entre 10 e 12 anos, que cursam o último ano do 2º ciclo do Ensino Fundamental, mas que apresenta inúmeras deficiências de aprendizado e a maioria das suas crianças ainda está em processo de alfabetização. Trata-se de uma triste realidade. No final do ano, essas crianças passarão para o 3º ciclo mal sabendo ler, escrever e fazer contas com segurança! O incrível é que, apesar disso tudo, essas crianças são presenteadas pela professora que têm, que abraça a sua causa com muito carinho e comprometimento.
Trata-se de uma professora exemplar, que honra a sua classe trabalhadora! É uma mulher guerreira, que leva a sério a sua profissão e é um exemplo a ser seguido. É uma mulher que ama os seus alunos, que se compromete com a realidade deles, com os problemas que vivenciam e que os enfrenta com muita garra. É uma professora que considero ideal, mas, infelizmente, parece haver poucos professores na escola em que trabalha que a admiram e que agem de forma semelhante à dela.
A mulher de quem falo é formada no curso de Pedagogia da UEMG e prestou concurso público para ser professora do Ensino Fundamental. Mora num município vizinho à cidade de Belo Horizonte. Trabalha de manhã e à tarde nessa escola e vai e volta de ônibus todos os dias. Trata-se, olhando superficialmente, de uma comum, sofrida e simples trabalhadora de uma escola de periferia. No entanto, ela não é só isso. Ela é uma mulher muito especial, que ama a sua profissão e comprova isso diariamente. Essa professora encarou o compromisso de tentar, ao menos, conseguir alfabetizar a sua turma até o final do ano, pois os alunos, inevitavelmente irão passar de ano e, se continuarem com essa deficiência, terão problemas de aprendizagem cada vez maiores e continuarão a fazer parte do grupo de alunos que tem fracasso escolar. Trata-se de uma tarefa desafiadora e muito difícil, mas que ela resolveu encarar.
Essa professora já teve a oportunidade, segundo nos contou, de mudar de turma, de ser transferida para uma turma mais “tranqüila”, cujos alunos possuem menos dificuldades de aprendizagem, mas ela optou por não abandonar a turma para a qual leciona. O motivo foi o fato de ela ser comprometida com o que faz, de gostar de seus alunos e de não ter coragem de largá-los sem ter a certeza de que ficariam em boas mãos. Ela não acha justo fazer isso com eles, principalmente por já estarmos no fim do primeiro semestre do ano.
Na minha opinião, esse é o ideal que um professor pode ter: conseguir tornar-se um professor assim como ela, que é professora por inteiro. Não é fácil ser assim, mas é muito gratificante, segundo ela nos disse. Ela nos contou que, por ser assim como é, sofre discriminação pela maioria dos professores da escola. É algo inaceitável para mim. Os professores, ao invés de se espelharem no exemplo dela, ficam criticando-a e implicando com a sua forma de atuar. As pessoas que se destacam das demais, mesmo quando é por um bom motivo, sempre são discriminadas. É revoltante. Essa professora sofre por causa desse preconceito? Sim e muito. Mas será que ela aceitaria mudar de atitude e se igualar à massa para não ser mais discriminada e deixar seus alunos sozinhos? Não, isso ela nunca faria. Este é o principal motivo que fez as minhas idas até essa distante escola pública ter valido totalmente a pena, por ter podido conhecer, admirar e aprender com a garra e a luta dessa mulher, que um dia almejo poder conseguir me igualar. Esta oportunidade foi um presente para mim e sou muito grata por tê-lo recebido, por ter podido ter a comprovação de que professores ideais não existem somente na teoria, mas também na prática. Creio que seja muito difícil encontrá-los nesse mundo cada vez mais egoísta e capitalista, mas não é impossível e eu e minhas colegas de grupo tivemos a sorte de encontrar um deles. Eles existem sim e são luzes na vida de seus alunos, que lhes dedicam grande parte da sua aprendizagem e futuro escolar.
Alessandra Sodré - Turma V

Observação Formadora

O ponto de partida dessa reflexão não podia ser diferente senão falar de nossas observações na escola (que foram muito ricas), que acredito ser a iniciativa para futuras intervenções.
Ninguém faz algo sem aprender com quem já faz, já pratica; nada melhor que observar e ser observado para se fazer reflexões mais amplas e produtivas de seu trabalho. Assim a "ponte" Universidade e Escola é o começo de um grande trajeto, que possibilitará ganhos para os dois lados (desde que o trânsito seja contínuo e de mão dupla), pois se nós, universitários tornarmos a via de passagem única e sem retorno, somente um lado ganhará/produzirá fluxo de conhecimentos. Assim aposto filmente na observação da Prática, como exercício de auto-avaliação e de investimento pedagógico em nosso aprendizado e formação.
Eliete dos Santos Campos
Pedagogia UFMG

Thursday, June 22, 2006

Minha experiência

Esta prática educativa me mostrou as inúmeras e complexas dificuldades em que a educação escolar está mergulhada. Mesmo aqueles (as) professores (as) que se dedicam e que amam seu trabalho, acabam sendo reféns da estrutura educacional e dos problemas sociais vividos pela escola. Isto me fez perceber que as teorias aprendidas na faculdade, em muitos casos não são aplicáveis na prática, apesar de serem imprescindíveis sabê-las e refleti-las.

Juliana Soares Mázzala – Turma V

Reflexão sobre o futuro

Gostaria de deixar aqui uma breve experiência vivida por mim na nossa prática educativa. Para mim, pessoalmente, foi de fundamental importância vivenciar a realidade escolar tão de perto, como nunca antes. Esse período serviu para mim como reflexão para meu futuro profissional, pois eu, que nunca quis ser professora me deparei com muitas realidades até então conhecidas apenas na teoria que me fizeram pensar e repensar sobre muitas coisas, mudando alguns conceitos que tinha e reforçando outros. De tudo isso, o que ficou foi a certeza de que a educação, quando tratada com responsabilidade e amor por parte do professor, pode, verdadeiramente mudar a vida dos sujeitos, mas o contrário também acntece, e talvés isso seja a parte mais dura e cruel dessa histéria toda.
Manoela Monção.